O JorgeDrew&Você também tem Especial de Natal! Todos que acompanham o blog há anos sabem, afinal, no ano passado, 2015, foram postados vários vídeos especiais com a magia natalina. Esse ano eu resolvi mudar e fazer um vídeo só, mas com vários, ou seja, uma colagem que trás um pouco da magia do natal da Fênix Loira á vocês! Para que juntos vivamos todos um único natal, já que o motivo pra sermos felizes já é um, e o amor, o carinho, a gratidão, todo sentimento bom, enfim, tudo e todos nós resumimos em apenas UM! Um verbo, um ser, uma luz, um nascimento e renascimento: Jesus Cristo, o Salvador e aniversariante! Parabéns pra Jesus! Parabéns para todos nós por esse ano maravilhoso que foi o de 2016! Um Natal Mágico! E, por que nominei esse vídeo de "Natal de Criança é mais Natal"? Porque, com os olhos de criança, conseguimos ver, não só essa data, mas TUDO com mais intensidade, magia, pureza e amor. Então, o objetivo desse especial é resgatar sua criança interior e lhe fazer passar um natal MAIS NATAL, ou seja, mais intenso na verdade do espírito natalino! Mais criança!
E que sejamos felizes! Entre citações natalinas com imagens feitas dos enfeites de natal da minha própria casa, recado do próprio Papai Noel, clipe de dança minha com meus alunos, clipes de artistas e desenhos que gosto e quis compartilhar com vocês, agradecimento e depoimento pessoal e muita música, eu deixo com muito carinho esse JorgeDrew&Você Especial de Natal 2016 para vocês curtirem pra sempre! Muito obrigado!
"É preciso ter ESPIRITUALIDADE para se ver HONESTIDADE no Brasil", explica o experiente e ilustre médico botucatuense Dr. Francisco Habermann, professor da UNESP e palestrante em entidades espíritas. Meu presente de Natal: Quem realiza um sonho sou eu, mas quem recebe o presente é vocês! Finalmente iniciando com chave de ouro um novo método de fazer entrevistas aqui no JorgeDrew&Você, a Fênix Loira, que vocês com certeza estavam com saudade! Ilustre médico, pianista, professor e palestrante de Botucatu, ele nos conta sobre as idas e vindas de sua vida e carreira, as lutas e vitórias e nos dá uma lição sobre o fechar e abrir de portas que Deus nos faz passar sempre com m propósito final para cada um. Curiosidades sobre os 50 anos que vive nessa cidade, espiritualidade e religiosidade, Escola Joana de Ângelis e muito mais.. Só aqui! É a volta triunfal do ser BLOGUEIRO da Fênix Loira, enquanto o ser PROFESSOR Jorge Drew Fernando entra em FÉRIAS! E muitas outras novidades vem aí.. Até lá, boa viajem:
Novelas são retratos das sociedades dos países em que são produzidas. Melhor ainda é quando uma novela retrata duas sociedades de dois países totalmente diferentes, seus contrastes e costumes, numa perfeita aula de Antropologia, Cultura e Sociologia. Como fez, de for,a admirável, o novelão Caminho das Índias! Que, aliás, nessa sexta,01/04/2016, chegou ao fim na sua primeira reprise no Vale a Pena Ver de Novo. E saiu de cena mostrando que, apesar de recente, pode ser reprisada na época que for, pois sempre será atual, devido também ás varias campanhas sociais que retratou. Uma novela que pode ser considerada uma das obras de MAIOR UTILIDADE PÚBLICA já produzidas no Brasil. E também uma das maiores paixões nacionais, praticamente uma "Avenida Brasil" antes de Avenida Brasil. Eu, que acompanhei em tempo real e do início ao fim as duas exibições, posso garantir!
O último capítulo encerrou uma trama que, aos olhos de quem assiste telenovelas, e até pra quem não é desse time mas assistiu a saga de Maya e Raj, é inegavelmente uma das melhores produções dramatúrgicas da televisão mundial! Não á toa que recebeu esse exato prêmio em seu ano de exibição original, 2009: Emmy Internacional de melhor novela do mundo. A primeira produção brasileira á receber prêmio na categoria, que logo seria alcançada também por O Astro (2011), Lado a Lado (2012), Jóia Rara (2013) e Império (2014). Sua média geral naquele ano foi de 39 pontos no ibope, contando com índices diários acima dos 50 nas duas últimas semanas. O que hoje a Globo não consegue nem colocando facções criminosas ou coronéis nordestinos no horário nobre. Eu, que tinha 11 anos na época e assisti do início ao fim, como fiz de novo na reprise, lembro e posso confirmar que a novela virou febre nacional: por todo lado do país se ouvia as gírias indianas ditas pelos personagens repetidas vezes na boca do povo, os acessórios das indianas tomando conta das mulheres, até o sutiã pra fora do decote lançado pela Norminha (Dira Paes) virou tendencia!
E falando nela, quem não riu muito mas também se irritou horrores com a dissimulada, porém deliciosa, esposa adúltera do guarda honesto, mas tapado, Abel (Anderson Muller)?! Os dois imortalizaram a musica do grupo Calçinha Preta que diz "Você não Vale nada mas eu gosto de Você!" e até hoje não á quem não segure a risada ao ouvir os seus primeiros toques, seja aonde for. Pudera, o casal é um dos mais carismáticos e engraçados da TV! Toda gratidão aos atores que nos arrancam risos até hoje, mesmo que por lembranças!
Também demos risada com a perua mimada Melissa Cadore (Cristiane Torlone), mas também choramos ao vê-la cair em prantos por não suportar ver seu filho Tarso (Bruno Galiasso) refém da Esquizofrenia. Aí um dos motivos de Caminho das Índias ser uma grande novela: tratou com toda seriedade assuntos que, apesar de tabus, necessitam sempre serem cuidados e informados á grande população: transtornos mentais.
Nessa cena, Melissa levanta bandeira branca ao recorrer á namorada de seu filho, Tônia, como a única aliada que sobrara na difícil luta para salvá-lo. Uma das cenas que mais me emocionaram na vida!
Além do drama vivido pelo personagem de Bruno Galiasso, também vimos como se comporta um Psicopata, perfeitamente representado por Letícia Sabatella na personagem Yvone, uma das vilãs mais sínicas da TV. É praticamente utilidade pública! Também assim pode ser classificada a temática abordada e muito bem representada pela família á qual Cesar (Antonio Calloni) e Ilana (Ana Beatriz Nogueira) eram os pais irresponsáveis que super protegiam e mimavam o mais bandidinho de classe média alta Zeca (Duda Nagle).
Pais que acobertam as travessuras do filho, que o fazem dono da razão e acham que ele está acima do bem e do mal. O bullyng que o personagem fazia com suas professoras e seus colegas de classe representava milhões de casos da vida real cotidiana das escolas brasileiras, sejam particulares ou públicas.
Enfim, apenas por esses casos representados pelos núcleos de personagens brasileiros da trama, já era de se apostar que fosse um sucesso, porém, ainda tem a cereja do bolo, o motivo pelo qual Caminho das Índias alcançou notoriedade mundial e pôde ser classificada como uma espécie de "Avenida Brasil" (última novela fenômeno que conquistou o mundo e se tornou referência de qualidade pro gênero). A história central da produção, a grande aposta que deu certo e fez o país para em frente á televisão á cada capítulo que ia ao ar: a temática Indiana! A ideia de trazer de volta histórias passadas em outros países ás novelas e a rigorosidade, cautela e riqueza de detalhes com que a produção retratou a Índia para os telespectadores, mostrou ao Brasil que, apesar de desigual e preconceituoso, nosso país adora conhecer outras culturas de outros países, viajar sem sair de casa. E foi esse fator, o grande responsável pelo mega sucesso de Caminho das Indias e também da novela O Clone, que, por sia vez, nos trasportou para a cultura Árabe. A Antropologia explica tudo: "[...] Roque de Barros Laraia (1996), um antropólogo bastante reconhecido no Brasil, em seu livro “Cultura: um conceito antropológico”, propõe pensarmos a questão da diversidade cultural humana a partir dos seguintes critérios: a cultura é uma forma de condicionar a visão de mundo dos homens e seus comportamentos; ela interfere diretamente no plano biológico humano; cada grupo social desenvolve seus esquemas culturais de modo específico, particular; todas as culturas seguem determinadas lógicas, e, portanto, têm sentido para aqueles indivíduos que dela fazem parte; e, por fim, a cultura humana, em geral, possui um caráter dinâmico, isto é, ela muda com o passar do tempo." Conhecer outros costumes, outros povos, outra gente, outra realidade, apaixonam qualquer brasileiro que, exausto dos problemas e mesmices de seu país, brinca de explorar o novo, com os olhos ela, em especial, manterão o telespectador grudado em frente a TV, tendo uma aula diária de diversidade. Pudemos nos encantar com alguns costumes da Indias, como a devoção aos mais velhos: em uma das cenas que marcou, num diálogo entre o indiano Gopal (André Gonçalves) e Raul Cadore (Alexandre Borges), o primeiro reclama que no Brasil o idoso não é respeitado como se deve e que, na Índia, quando se perde uma pessoa de mais idade, é como se perdemos uma biblioteca inteira.
Esse respeito também foi retratado em cenas que os personagens adultos são repreendidos por seus pais e chegam a apanhar deles como se fossem crianças, sem reagir, como numa cena em que o patriarca Opash (Tonny Ramos) apanha de sua "Mamadi" Laksmi (Laura Cardoso) e quando este da uma surra em seu filho mais velho e mau caráter, Amitab (Danton Melo). Nesta cena, a brasileira Camila (Ísis Valverde), que é casada com um dos filhos de Opash, Ravi (Caio Blat), pergunta ao marido o porque o cunhado não reagiu e segurou seu pai. Ravi, em tom de espanto, explica que, na India, um filho que retruca ou levanta a mão contra seu pai comete o pior dos pecados.
Esse é um dos costumes que nos inspiram a seguir como exemplo, porém existem aqueles que nos assustam, como o modo de comercial de negociar casamentos. As famílias apresentam seus filhos umas as outras como empresários apresentam seus funcionários ou suas empresas uns aos outros, afim de fechar um negócio. E nem as crianças escapam! Sim, foi mostrado na novela que, na Índia, crianças também se casam e, para eles, é até mais "auspicioso", como eles dizem. O dia em que a novela exibiu um casamento infantil foi o auge da audiência pré última semana: 50 pontos de média.
Com direito a até devolver a mulher para sua família caso não se adapte á família de seu marido. O marido, falando nisso, é hiper valorizado perante a esposa. A mulher deve viver para agradar seu marido, cuidar da casa e dos filhos enquanto ele trabalho e, caso fique viúva, deve viver o resto da vida infeliz, sem cabelos nem beleza alguma, num viúvario, que um abrigo para viúvas. A mulher que perde seu marido, perde sua razão de viver. Coisas que, para nós tupiniquins, são inimagináveis na atualidade, para eles são normais e certas. Representando nós brasileiros confusos do por que desses costumes, a "Firanghi estrangeira", como eles chamam, Camila, pergunta á sua sogra, Indira (Eliane Giardini), o motivo de as esposas não poderem pronunciar o nome de seus maridos após o casamento. Direta e reta, a sogra responde: "-Camila, por que você anda pra frente?", Camila: "-Eu e todo mundo!", Indira conclui: "-Costume é assim: não se questiona, apenas se cumpre!". Mais do que explicado, né? A verdade é que esse foi mesmo o grande trunfo de Glória Peres, que soube fazer uma novela que entrasse para o ranking das melhores da História, não pelos números alcançados, mas pela grande utilidade pública que ela tem! São tantas campanhas sociais que abordadas quem seja qual for a época em que for exibida, sempre será atual. Tanto, que nessa primeira reprise no Vale a Pena Ver de Novo, a história deu perfeito contraste com o momento de auge da intolerância religiosa que o país se encontrava: Outubro e Novembro de 2015, a violência por intolerância religiosa começa a subir de tal maneira, que deixa de ser centrado no Estado Islâmico brasileiro (como o presidente da Comissão de Combate às Discriminações e ao Preconceito da Alerj e autor da lei de 2011 que cria a delegacia especializada esse crime de ódio, o deputado Átila Nunes (PSL) define o Rio de Janeiro) e passa a ser constante também no interior de São Paulo. Fora os atentados em Paris, um banho de sangue tenebroso. Pra dar uma recapitulada do quanto essa época foi difícil para quem não seguia religiões de alienados intolerantes, dê uma conferida na entrevista que fiz com um Pai de Santo que teve seu terreiro depredado, em 17 de Novembro de 2015: -Pai de Santo que teve seu terreiro depredado em Botucatu desabafa:"Intolerância Religiosa é como o preconceito: deve ser combatido de dentro pra fora."
Nessa época, a novela mostrava todas as tardes o quão a Intolerância religiosa, é um câncer maligno para qualquer sociedade, representada pela luta dos Dalitis contra o preconceito dos que se julgavam superiores, como a conservadora família de Opash. Além de religiões, eles também se viam separados por castas, o que representou a luta de classes, desigualdade social. Novela mais atual, mesmo com 7 anos do seu fim, impossível. O sistema de castas foi banido pela Constituição indiana, mas ainda persiste em algumas regiões do país. Assim como o Brasil é decretado oficialmente um Estado Laico, mas ainda é permitido coisas como a Bancada Evangélica no Senado. Apesar de ter sido adorada pela a maioria dos brasileiros, a reprise de Caminho das Índias poderia ter esperado mais alguns anos para ser reexibida. Afinal, pro mega sucesso que foi, 7 anos ainda é pouco para a trama sair da memória do povo. Além de estar fresca no imaginário popular, não casou com o clima trazido por sua antecessora, O Rei do Gado: regionalismo e patriotismo.
Depois de anos e anos seguidos de produções passadas somente no eixo RIO-SP, sempre como temática a contemporaneidade urbana, nos 5 horários de novelas diárias, o expectador já estava exausto. O Rei do Gado, com sua ambientação no Mato Grosso do Sul, mostrando vida de fazendeiros, de bóias frias, índios e ainda discutindo a Reforma Agrária, deu um super UP na relação do telespectador com a televisão, pois, além de adorar rever obras realmente antigas com essa, que nesse ano completa exatos 20 anos de produção, pode se ver de novo na tela, numa identidade esquecida mas que é a verdadeira legítima e pioneira do Brasil: CAIPIRA! Nessa matéria feita na época, eu falei sobre o orgulho de ser caipira interiorano que a novela resgatou, veja:
Por isso foi um fenômeno e, pelo mesmo motivo, Caminho das Índias não repetiu seus números! O público voltou em massa pro "Vale a Pena" porque viu um sucesso dos anos 90 de volta, tanto que, para substituir "Caminho", a Globo resgatou outro sucesso consagrado dos anos 90: Anjo Mau (1997). Mas, audiência NUNCA definiu ou definirá qualidade e o sistema medidor de audiência é 100% injusto, afinal, como pode apenas um estado, no caso São Paulo, falar por um país inteiro?! E sucesso a gente comprova na boca do povo! E essa, em toda reprise da novela, não á esqueceu por 1 segundo! A novela fez sucesso de novo sim e sai de cena com o seu papel cumprido até mais do que o previsto: a reprise mais longa da história da Rede Globo! 180 capítulos, durando bem mais que a então novela das nove, A Regra do Jogo. "Caminho" provou que pode reprisar quando for e não é á toa que a Vênus Platinada á tem como troféu!
Falando em Troféu, relembre as Vitórias de Caminho das Índias:
Fica aqui registrada a minha imensa gratidão á Glória Peres e a Rede Globo por nos proporcionar essa lindíssima obra que, sem dúvida, é um marco na minha vida e na de milhões de pessoas pelo mundo!
Nesse momento, o meio artístico de Botucatu, apesar de ser desunido, une-se num só sentimento: a tristeza de perder uma figura importante da Educação artística. O site Acontece Botucatu anunciou nessa Sexta 25/03 a morte da Professora Sandra Mezzena, de 40 anos.
Ela era conhecida por ser prof do grupo Anônimos da Arte, aonde assisti ela atuando na peça de Romeu e Julieta, 2015. Em seus últimos meses, dava aulas no Novo Anglo infantil de Botucatu, Unifac e Santa Marcelina. Leia a nota de seu falecimento aqui: http://agencia14news.com.br/professora-morre-aos-40-anos-em-botucatu/ Foi também em 2015 que eu junto a Sandra participamos de um workshoop na Casa da Juventude, ministrado por um dançarino loiro que não lembro o nome. Era infantil mas tanto eu quanto ela nos jogamos e soltamos nossas crianças interiores! Ela estava com seu lindo filhinho pequeno, uma linda criança, deve ter uns 7/8 anos, que tem uma irmã também pequena. Foi muita alegria! Nessa e em outras pouquíssimas vezes que conversei com ela, gostei muito, uma pessoa boa e transmitia felicidade! Perto dos filhos então... Fico triste por não ter aproveitado a oportunidade de ter conversado e "sugado" mais dessa que todos dizem ser um humano incrível. Certamente é! Também fico lamentoso por Botucatu perder uma grande profissional do meio acadêmico e cultural. E, claro, por ser alguém tão jovem e que ainda deixou um casal de filhos pequenos. É nessas horas que percebemos o quão somos humanos demais para entender os planos de Deus e o quão a música de Milton Nascimento é verdadeira... "...Todos os dias é um vai e vem A vida se repete na estação Tem gente que chega pra ficar Tem gente que vai pra nunca mais Tem gente que vem e quer voltar Tem gente que vai e quer ficar Tem gente que veio só olhar Tem gente a sorrir e a chorar
E assim chegar e partir São só dois lados Da mesma viagem O trem que chega E o mesmo trem da partida.." Meus sentimentos mais sinceros aos familiares, amigos, alunos.. Que Deus conforte á todos e PRINCIPALMENTE ás crianças que ficam órfãs... Deus ajude! No facebook, um ex-aluno dela, muito sentido, fez uma homenagem e nela colocou esse lindo trecho que devo destacar: " [...] Um dia ouvi uma história mais ou menos assim: "Um menino pergunta a seu pai. - Pai porque as pessoas morrem? E o pai responde com muita simplicidade. - Meu filho, porque colhemos as flores mais belas de um jardim? E o menino respondeu: - Porque elas são as melhores e com o melhor aroma. E o pai torna a responder: - Deus age da mesma forma filho, ele leva para junto Dele as melhores pessoas." Você era uma bela e valiosa flor no jardim de Deus."
Fica como herança esse sorriso que sempre víamos em seu rosto e os exemplos que deu como cidadã, educando jovens e acrescentando muito na cultura e educação!
"São coisas da vida E a gente se olha, e não sabe Se vai ou se fica..."
" A pressa é a inimiga da razão", já dizia o ditado popular. "Quem quer ir rápido, vai só. Quem quer ir longe, junto vai!", já dizia a música "Existe Esperança", de Xuxa Meneghel. "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura!", outro ditado popular. De diversas maneiras, desde que sabe que sabe, junto com diversos outros ensinamentos resultantes de aprendizados, o humano leva á seus semelhantes a mensagem de que um guerreiro, por mais bravo que seja, não pode desprezar o fato de que o sabor da vitória é muito melhor quando conquistado no tempo certo, ainda mais se for á duras penas. Devagar.
Até olhando por um lado mais religioso, os homens repetem na frase "O tempo de Deus não é o nosso". Tudo porque, desde os primórdios, quando o homem começou a fazer descobertas, seu fasíneo pelo novo despertou-lhe a ambição de mais, logo veio a ansiedade e sua irmã, a vilã pressa. E a pressa, como já sabemos, atrapalha as novas descobertas de fluírem. Por isso, talvez, estamos a mais de 2000 anos nessa Terra e ainda tão pouco sabemos dela. A impaciência do homem o impulsiona as coisas a acontecerem mais rápido, resultando o contrário: mais demora nos processos ou até seu cancelamento. É! Paciência é uma virtude e só á possui aqueles que aprenderam com as percas que a pressa lhes causou. Não só a pressa, mas também outro forte, talvez bem pior que ela, inimigo do homem nos faz perder oportunidades, chances, portas abertas, tudo: o ato de ficar PARADO. É como, por exemplo, um jovem que acaba de encerrar o ensino médio e tem na sua cabeça que precisa começar uma faculdade. Mas, como ficou parado e não mergulhou de cabeça nos estudos enquanto estudava no ginásio, perdeu chances de entrar em faculdades públicas, E como tinha pressa em empregar-se para pagar a universidade particular de mensalidade cara, não conseguiu. Vendo-se nessa situação, conformado, foi atrás das oportunidades de forma calma e sensata. Demorou, mas ele achou uma faculdade que conseguia pagar com ajuda de familiares e, mesmo mais barata, tinha qualidade. Enquanto estuda, ele procura emprego usando sempre da paciência e da boa vontade, sabendo que assim terá sucesso em sua jornada. E não é que já está tendo? O sucesso é a felicidade de viver!
Muito prazer, esse cara sou eu. Então fica a dica e moral da história: Pernas pra correr, coração para sonhar e mente para nos objetivos focar. E uma excelente vitória pra gente!