A violência que se faz necessária sem deixar de não ser.
Todo e qualquer tipo de violência é desnecessária, já que estamos num estágio da vida em que o ser humano já não precisa da força para se comunicar e pode usufruir plenamente da racionalidade para se entender com seus demais. Essa é a teoria. Na prática, a existência humana, para manter-se controlada, vai sempre necessitar de usar todos os mecanismos disponibilizados ao homem, inclusive o de ser violento.
Pois, mesmo sendo confortável lembrar que muitas pessoas possuem o senso de civilidade, não se pode ignorar o fato de que outra grande parte delas, talvez em quantidade ainda maior, são o oposto. E, principalmente, necessário lembrar que mesmo as pessoas mais pacíficas, hora ou outra, acabam tropeçando em suas faculdades mentais e tendo extremos atos de impulso, ataque ou contra-ataque, desequilíbrio.
Aí que certa violência faz-se necessária. Quando dois vizinhos resolvem decidir no braço quem é o dono da lixeira e os demais moradores tem de intervir para evitar uma tragédia na rua. Quando vários cidadãos, numa revolta coletiva para com a corrupção e a injustiça do seu país, resolvem quebrar locais públicos como forma de protesto ou fazer justiça com as próprias mãos: a polícia deve se posicionar e, para conter tanta fúria, não resta outra alternativa a não ser a força bruta.
Ou até mesmo no caso mais simples, como uma briga entre duas pessoas dentro de um lugar público, os responsáveis pela segurança precisam segurar cada um com firmeza e afastá-los um do outro, até expulsá-los do local. Violência usada para acabar com ela mesma e restaurar a paz. São casos que necessitam de solução e a conversa e o entendimento já não são mais eficazes, então a violência faz-se necessária sem deixar de não ser, já que as duas primeiras alternativas poderiam resolver tudo se bem usadas.
Para violência desnecessária deixar de ser precisa em muitos momentos, é urgente que os seres humanos aprendam a usar com sabedoria a diplomacia, o discernimento e a racionalidade para se entenderem.
Essa é a redação original e única que fiz e entreguei para a professora, sem tirar ou acrescentar sequer uma letra. Fica aí pra quem quiser, para a posteridade...
Pois, mesmo sendo confortável lembrar que muitas pessoas possuem o senso de civilidade, não se pode ignorar o fato de que outra grande parte delas, talvez em quantidade ainda maior, são o oposto. E, principalmente, necessário lembrar que mesmo as pessoas mais pacíficas, hora ou outra, acabam tropeçando em suas faculdades mentais e tendo extremos atos de impulso, ataque ou contra-ataque, desequilíbrio.
Aí que certa violência faz-se necessária. Quando dois vizinhos resolvem decidir no braço quem é o dono da lixeira e os demais moradores tem de intervir para evitar uma tragédia na rua. Quando vários cidadãos, numa revolta coletiva para com a corrupção e a injustiça do seu país, resolvem quebrar locais públicos como forma de protesto ou fazer justiça com as próprias mãos: a polícia deve se posicionar e, para conter tanta fúria, não resta outra alternativa a não ser a força bruta.
Ou até mesmo no caso mais simples, como uma briga entre duas pessoas dentro de um lugar público, os responsáveis pela segurança precisam segurar cada um com firmeza e afastá-los um do outro, até expulsá-los do local. Violência usada para acabar com ela mesma e restaurar a paz. São casos que necessitam de solução e a conversa e o entendimento já não são mais eficazes, então a violência faz-se necessária sem deixar de não ser, já que as duas primeiras alternativas poderiam resolver tudo se bem usadas.
Para violência desnecessária deixar de ser precisa em muitos momentos, é urgente que os seres humanos aprendam a usar com sabedoria a diplomacia, o discernimento e a racionalidade para se entenderem.
Essa é a redação original e única que fiz e entreguei para a professora, sem tirar ou acrescentar sequer uma letra. Fica aí pra quem quiser, para a posteridade...

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