domingo, 27 de setembro de 2015

RETRATAÇÃO PÚBLICA

Sido avisado que, por causa da matéria postada neste blog em 2013 onde fiz uma entrevista com Bruno Moreno, a diretora da referida escola sentiu-se obviamente ofendida pelas declarações do entrevistado, o JorgeDrew&Você vem publicamente pedir desculpas pelo transtorno e prestar as devidas explicações.


Já aconteceu algo parecido neste blog, com o caso de um docente da mesma escola, em Esclarecimentos sobre a polêmica entrevista com o Biólogo, com a unica diferença de que dessa vez a pessoa ofendida foi alguém citada pelo entrevistado. Portanto, exatamente como fiz da outra vez, venho lembrar que o JorgeDrew&Você existe com o intuito de compartilhar com o mundo as diversas e diferentes visões da vida que o entrevistado tenha aceito compartilhar por meio deste veículo de comunicação. E aqui SÓ é postado o que sai da boca de quem aceitou conceder entrevista e permitiu de ser exposto.

Pautado pela imparcialidade em sua posição
e pela transparência nas publicações de entrevistas e diálogos, o blog nunca professou a mesma opinião que o sujeito da entrevista. Não tiramos o direito da diretora de não concordar com a opinião exposta, mas, como vivemos numa democracia, naturalmente imaginava que opiniões divergentes seriam aceitas para reflexão e informação. Afinal, a verdade se prova com atitude e não calando á força ou falando sobre alguém. A entrevista polêmica está retirada do blog como um pedido de desculpas para a diretora e um modo de não gerar mágoas ou conflitos, que é a ultima coisa que queremos! 



Este foi o esclarecimento do porque a entrevista foi retirada tão repentinamente do ar e também um protesto contra a falta de senso DEMOCRÁTICO e de LIBERDADE DE IMPRENSA existentes neste país. Há muita dificuldade conceitual, especialmente no Judiciário, para entender o papel dos grupos de mídia e de conceitos como liberdade de imprensa, liberdade de opinião e direito à informação.
Tratam como se fossem conceitos similares.
Direito à informação e liberdade de expressão são direitos dos cidadãos, cláusulas pétreas da Constituição.
Liberdade de imprensa é um direito acessório das empresas jornalísticas. Por acessório significa que só se justifica se utilizado para o cumprimento correto da importantíssima missão constitucional que lhe foi conferida.
No Brasil, no entanto, o conceito de liberdade de imprensa tornou-se extraordinariamente elástico, fugindo completamente dos princípios que o originaram. E há enorme resistência do Judiciário em discutir o tema. É tabu.
Os grupos de mídia trabalham com jornalismo, entretenimento e marketing. E tem interesses comerciais próprios de uma empresa privada.
Portanto, é absurdo que queiram calar a voz de um jornal, revista, emissora ou até blog de entretenimento como o JrgeDrew&Você, por opiniões pessoais controversas! E o nosso blog JAMAIS irá deixar de navegar pelo imenso oceano do social atrás de conversas, por conta desses "obstáculos no caminho". A nossa vida CONTINUA!
Tanto continua que neste dia 01/10/2015 estará no ar uma entrevista incrível com o Presidente da Juventude do PSDB, assistente de gabinete do Prefeito João Cury e estudante de advocacia do Instituto Toledo de Ensino - ITE, André Rocha
Com firmeza e sinceridade, ele vai contar tudo e mais um pouco sobre o novo projeto da prefeitura para os universitários de Botucatu, o PAE, sobre as condições atuais da cidade, projetos inéditos do partido, vida&carreira e até sobre os futuros candidatos á prefeito de Botucatu! Vai perder? 
Eu sei que não, tá imperdível! Portanto, não se esqueça: Dia 01/10 você tem um encontro marcado com as verdades e  confissões de André Rocha! 
Aqui no JorgeDrew&Você, o blog que tem meu nome mas, cada vez mais, a SUA CARA!

domingo, 13 de setembro de 2015

"Violência Escolar, de quem é a culpa?" Bate papo com a jornalista Karina Sant'ana!

Karina Sant'ana, de 33 anos, acaba de completar o último dos 3 anos e meio da Faculdade de Jornalismo da USC e nesse atual semestre está escrevendo de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) um livro reportagem sobre violência escolar. O título é :

"Violência Escolar, de quem é a culpa?".


Pesquisando sobre o assunto, ela chegou neste blog e leu as matérias onde eu conto vivências minhas nessa dolorosa realidade bruta das instituições de ensino.
Interessada, ela me convidou a dar uma entrevista para auxiliar o seu trabalho. Eu, claro, aceitei mas pedi uma entrevista também, afinal, a vida é assim: mão que lava a outra!



E num papo bem gostoso, ela respondeu minhas curiosidades sobre a faculdade de jornalismo e sobre esse seu projeto interessantíssimo:

JorgeDrew&Você: Como surgiu essa ideia de falar sobre tal assunto em seu TCC?
Karina Sant'ana: Eu passei por bullyng em todo tempo que estive na escola. Eu via que era diferente do resto da turma, a começar pelo fato de que não via outro motivo de estar lá se não para estudar! Eu tinha muito prazer em ouvir a professora falar e todos os dias aprender algo novo, adquirir conhecimento e tal. Comecei á questionar o porque do resto dos alunos não pensar e sentir o mesmo, já que escola existe pra isso, e uma amiga explicou que na visão deles a escola era apenas mais um ponto de encontro e zoeira. E eu vi coisas dentro das instituições de ensino, que são de assustar! Eu fui ameaçada de apanhar por coisas banais, recebi apelidos como "ET" e outros tenebrosos, coisas que me faziam questionar como e por que a escola veio a se transformar nisso. Saí da escola sem essa resposta e estou á procura até hoje.


JorgeDrew&Você: Conte mais sobre o Livro-reportagem.
Karina Sant'ana: Até agora eu só pesquisei sobre o início da escola pública em Botucatu e o perfil em geral desses primeiros alunos. Meu foco é a primeira escola pública e estadual da cidade, o EECA, que até hoje é bem influente. To entrevistando alunos que passaram por ali desde 1950 até os anos 2000. 


JorgeDrew&Você: Como as pessoas geralmente respondem quando questionadas sobre esse assunto?
Karina Sant'ana: Elas não se sentem muito á vontade não, viu. Geralmente se referem aos atos que dão margem ao bullyng e á violência como "apenas brincadeiras", "coisa normal", "nada demais". Mas como eu fui vítima dessas "brincadeiras", eu sei que não é assim. É aquele velho ditado: quem bate esquece, quem apanha jamais. 

JorgeDrew&Você: Como você chegou á faculdade de Jornalismo?
Karina Sant'ana: Minha vontade de fazer jornalismo começou aos 15 anos e a partir daí, foram-se 15 anos tentando até finalmente eu conseguir! Eu era apaixonada pelos escritores jornalistas, como Machado de Assis, e pela ideia de poder conhecer varias profissões diferentes estando numa só, entrevistar pessoas dos mais variados tipos, segmentos e culturas. Estabeleci esse objetivo de me tornar jornalista e depois 3 anos fazendo cursinho, fiz Informática para Gestão e Negócios na Fatec aqui em Botucatu mesmo, já que, na região, só tem faculdade desse curso em Bauru e meus pais não tinham condições de bancar minha ida e volta. Após 3 anos, consegui bolsa integral pelo Pró-Uni e depois de ficar 1 ano estudando sozinha, passei na USC! 

JorgeDrew&Você: Como é a faculdade de Jornalismo?
Karina Sant'ana:  Sinceramente, você tem que AMAR DE VERDADE essa profissão, pois é um meio bem competitivo. Uma competição que começa desde o primeiro dia de faculdade e vai até o ultimo dia que você for exercer essa profissão. E isso em qualquer área do universo da Comunicação Social. Você pode se dar bem ou não com sua turma de alunos, varia de pessoa pra pessoa, mas entre os profissionais você vai encontrar pessoas bem mais receptivas. Eles te acolhem mais. Agora, a Faculdade como instituição de ensino é bem rígida, cobra bastante a questão prática de ensino, sua iniciativa de fazer as coisas, te manda correr mesmo! Pra você se acostumar logo com esse ritmo acelerado e louco de mercado. Você tem que se preparar.

Texto retirado do site Brasil Escola - Meu Artigo:
A violência que as crianças e os adolescentes exercem , é antes de tudo, a que seu meio exerce sobre eles COLOMBIER et al.(1989). A criança reflete na escola as frustrações do seu dia-a- dia.
É neste contexto que destacamos os tipos de violência praticados dentro da escola .
  • Violência contra o patrimônio - é a violência praticada contra a parte física da escola. " É contra a própria construção que se voltam os pré-adolescentes e os adolescentes , obrigados que são a passar neste local oito ou nove horas por dia." COLOMBIER et al.(1989)
  • Violência doméstica - é a violência praticada por familiares ou pessoas ligadas diretamente ao convívio diário do adolescente.
  • Violência simbólica - É a violência que a escola exerce sobre o aluno quando o anula da capacidade de pensar e o torna um ser capaz somente de reproduzir. " A violência simbólica é a mais difícil de ser percebida ... porque é exercida pela sociedade quando esta não é capaz de encaminhar seus jovens ao mercado de trabalho, quando não lhes oferece oportunidades para o desenvolvimento da criatividade e de atividades de lazer; quando as escolas impõem conteúdos destituídos de interesse e de significado para a vida dos alunos; ou quando os professores se recusam a proporcionar explicações suficientes , abandonando os estudantes à sua própria sorte , desvalorizando-os com palavras e atitudes de desmerecimento". (ABRAMOVAY ; RUA , 2002, p.335) a violência simbólica também pode ser contra o professor quando este é agredido em seu trabalho pela indiferença e desinteresse do aluno. ABRAMOVAY ; RUA ( 2002)
  • Violência física - "Brigar , bater, matar, suicidar, estuprar, roubar, assaltar, tiroteio, espancar, pancadaria, neguinho sangrando, Ter guerra com alguém, andar armado e, também participar das atividades das guangues " ABRAMOVAY et al. (1999)

sábado, 12 de setembro de 2015

A VIOLÊNCIA EM GERAL - Redação dissertativa pronta! Por Jorge Drew Fernando

Para um trabalho de Língua Portuguesa exigido pela professora que rege tal matéria na escola EECA, fiz uma redação, bem ás pressas, mas expressando minha visão sobre o tema VIOLÊNCIA EM GERAL.


Quando ouvimos essa palavra, a primeira coisa que vem á mente é dizer que ela é uma desgraça, um mal que dizima a sociedade e que não deve existir ou ser propagada em hipótese alguma. De fato, é verdade. Mas nós nos contradizemos muito em relação á esses nossos argumentos, já que diversas vezes é possível que nos peguemos dizendo "Nesse caso, use a força bruta!", "Eu vou conseguir nem que seja a força", "Chame a polícia pra resolver" e várias vezes em que fazemos necessária a mesma violência que dissemos não ser. E isso não faz dela menos desnecessária, muito pelo contrário. Mas se não fosse uma, não teria a outra. Para entender melhor, leia a seguir a redação DE MINHA AUTORIA e comente se entender e concordar e se não concordar também, por favor!

A violência que se faz necessária sem deixar de não ser.

Todo e qualquer tipo de violência é desnecessária, já que estamos num estágio da vida em que o ser humano já não precisa da força para se comunicar e pode usufruir plenamente da racionalidade para se entender com seus demais. Essa é a teoria. Na prática, a existência humana, para manter-se controlada, vai sempre necessitar de usar todos os mecanismos disponibilizados ao homem, inclusive o de ser violento. 

Pois, mesmo sendo confortável lembrar que muitas pessoas possuem o senso de civilidade, não se pode ignorar o fato de que outra grande parte delas, talvez em quantidade ainda maior, são o oposto. E, principalmente, necessário lembrar que mesmo as pessoas mais pacíficas, hora ou outra, acabam tropeçando em suas faculdades mentais e tendo extremos atos de impulso, ataque ou contra-ataque, desequilíbrio. 

Aí que certa violência faz-se necessária. Quando dois vizinhos resolvem decidir no braço quem é o dono da lixeira e os demais moradores tem de intervir para evitar uma tragédia na rua. Quando vários cidadãos, numa revolta coletiva para com a corrupção e a injustiça do seu país, resolvem quebrar locais públicos como forma de protesto ou fazer justiça com as próprias mãos: a polícia deve se posicionar e, para conter tanta fúria, não resta outra alternativa a não ser a força bruta. 

Ou até mesmo no caso mais simples, como uma briga entre duas pessoas dentro de um lugar público, os responsáveis pela segurança precisam segurar cada um com firmeza e afastá-los um do outro, até expulsá-los do local. Violência usada para acabar com ela mesma e restaurar a paz.  São casos que necessitam de solução e a conversa e o entendimento já não são mais eficazes, então a violência faz-se necessária sem deixar de não ser, já que as duas primeiras alternativas poderiam resolver tudo se bem usadas.

Para violência desnecessária deixar de ser precisa em muitos momentos, é urgente que os seres humanos aprendam a usar com sabedoria a diplomacia, o discernimento e a racionalidade para se entenderem. 


Essa é a redação original e única que fiz e entreguei para a professora, sem tirar ou acrescentar sequer uma letra. Fica aí pra quem quiser, para a posteridade...  

domingo, 6 de setembro de 2015

Um tesouro de lugar: Convento Servas Senhor de BOTUCATU!

Jorge Drew retorna ao lugar que marcou sua infância e a de muita gente de Botucatu! 
Um lugar lindo que vale a pena conhecer!
O Convento Servas Senhor:



"Para cada momento,um lugar
Para cada lugar,uma época
Para cada época,uma saudade
Para cada saudade, um ser."
Aidran Tybel.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

TIETA DO AGRESTE - AUTO BIOGRAFIA

Para um trabalho de Literatura da escola, Jorge Drew faz uma interpretação de Tieta do Agreste, onde a pastora de cabras fruto da tentação de Jorge Amado, conta sua própria história de vida! Imperdível

Confira dando play aqui: