sábado, 26 de dezembro de 2015

ESPECIAL DE NATAL!

Esse Natal de 2015 foi tão bom pra mim que precisava dividir com vocês! E foi na forma de vídeos que eu resolvi fazer isso, uma forma mais transparente de vocês me verem, olhares nos meus olhos, me ouvirem, enfim... Pra começar eu quero dividir com vocês a minha primeira experiência como Papai Noel! Convidado pela docente Mônica Martins do SENAC BOTUCATU, fui fantasiado de Bom Velhinho pra Creche Caimã, entregar presentes para as crianças daquela região e espalhar alegria. Foi tão mágico que no final, você pode ver no vídeo, eu até me embananava com as palavras:


Aqui você pode conferir o grande encontro da Fênix Loira com o verdadeiro PAPAI NOEL! 
O mais interessante é no final vídeo quando, sem saber que estava sendo filmado, o bom velhinho dá um inesperado deu um desabafo super sincero sobre a cidade de Botucatu e seus habitantes!
Confira: 


Neste ano houve uma coisa muito bacana em Botucatu que foi um presente de natal da cidade para nós seus habitantes, foi o Trenó de Papai Noel na Praça Digital! Eu, claro, fui andar de trenó com a minha família e quando fui pedir pro Papai Noel mandar um recado pro mundo, o barbudo aproveitou e meteu bronca nos políticos, mostrando que não somos só nós cidadãos normais que estamos revoltados com esse governo safado que estala-se em nosso país! Papai noel também se indigna:


E para encerrar esse natal maravilhosamente inesquecível, um recado do meu coração á todos voces:


UMA BOA VIDA MINHA GENTE!

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Pai de Santo que teve seu terreiro depredado em Botucatu desabafa:"Intolerância Religiosa é como o preconceito: deve ser combatido de dentro pra fora."


A Intolerância Religiosa está em um dos seus momentos de ápices da história. O que antes parecia uma fera que já havia sido muito feroz e destrutiva num passado sangrento, mostra que ressurgiu mais ameaçadora do que nunca. Espalhada pelo mundo, essa praga ultimamente vem fazendo mais barulho em dois países, os lugares que ela escolheu para fazer mais estragos: Brasil e Paris.


Em Paris, o satírico jornal Charlie Hebdo, que já havia tido sua sede destruída em 2011 após publicar uma imagem do profeta Maomé na capa da publicação, recebeu um tiroteio em seu escritório em Janeiro desse ano, onde 12 pessoas morreram e 11 saíram feridas, pelo mesmo motivo: falar da religião alheia. 
O site da Charlie Hebdo na internet parecia ter sido atacado, e mostrava imagens de uma mesquita com a mensagem "Nenhum Deus além de Alá". Os terroristas gritam "Allah Akbar" (Deus é grande) e dizem que o "profeta foi vingado".
Nesse dia 13/11, explosões ocorreram próximo ao Stade de France, em Paris, durante um jogo entre as seleções da França e Alemanha. Além disso, três tiroteios simultâneos - entre eles um ataque à casa de show Bataclan - deixaram 112 mortos, segundo a prefeitura de Paris. Dezenas de pessoas ficaram feridas em outros pontos da cidade, segundo a polícia parisiense.

Paris sofre e o mundo acompanha, afinal, essa guerra deles envolve mais do que intolerância religiosa, mas sim um ódio derivado de desigualdade social e muito tiro, armas de fogo, bomba, terrorismo pesado.
No Brasil, as armas dos intolerantes são as pedras nas mãos, discursos de ódio alienantes vindos de líderes religiosos e o crescente vandalismo anônimo. "Temos um pequeno estado islâmico encravado no Rio de Janeiro", disse o presidente da Comissão de Combate às Discriminações e ao Preconceito da Alerj, e autor da lei de 2011 que cria a delegacia especializada esse crime de ódio, o deputado Átila Nunes (PSL). Segundo o G1O Centro de Promoção da Liberdade Religiosa & Direitos Humanos (Ceplir), ligado à Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, recebeu em dois anos e meio quase mil denúncias de casos de intolerância religiosa. Os números constam de um relatório apresentado em audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio de janeiro (Alerj) na terça-feira (18). Entre julho de 2012 e dezembro de 2014, foram registradas 948 queixas, 71% delas sobre intolerância contra religiões, mostra o relatório. Além do Cartão Postal brasileiro, outras grandes estados sempre saem na mídia contendo casos de Intolerância, como Salvador, Minas Gerais e São Paulo.

Kayllane Campos,menina de 11 anos foi ferida por uma pedra na cabeça ao deixar um culto de candomblé na Penha, zona norte do Rio de Janeiro. Segundo testemunhas, a menina foi atacada por evangélicos e foi vítima de intolerância religiosa. Com a pedrada, a jovem chegou a desmaiar e perder momentaneamente a memória

No último dia 26/10, ficou mais que provado que, assim como as jóias da moda da Giovana Antonelli, a intolerância religiosa enfim chegou no interior. Aqui em Botucatu, a Associação Espírita União da Umbanda, localizada no centro da cidade, foi vítima de uma provável vingança de uns jovens que haviam sido pegos em flagrante atirando pedras contra o terreiro e devidamente punidos com a efetivação de um B.O. 
Dessa vez agiram pela madrugada, sem ninguém ver e aproveitando que o local não tinha câmeras, deixaram esse rastro de destruição:





No total, mais de 15 imagens foram prejudicadas, além de uma faca e duas adagas terem sido furtadas. Alguns colares, chamados como Fios de Conta, também foram destruídos. Um prejuízo de R$ 7 mil. 

Matheus Francisco Pereira, 36, Tamires Cristina Rocha Pereira, 25, dirigem juntos a Associação há 2 anos e essa foi a primeira vez em que viram seu templo, sempre muito bem cuidado com todo capricho e trabalho de uma esquipe de por volta de 60 pessoas, ser depredado nesse ato de covardia.
É notável que a desinformação é a maior causadora do preconceito, seja ele religioso ou de qualquer outro tipo. No caso da Umbanda, muitos mitos e lendas á torna uma incógnita destorcida nas bocas populares e tamanha polêmica desnecessária geram esses ataques precipitados de grupos que atingem o auge da ignorância humana ao falar sem saber. Pra ter um conceito formado do que é bom ou mal, precisa-se questionar a fundo com fontes confiáveis. Para esclarecer tantas questões que afundam a Umbanda no mar de julgamentos e duvidas e falar sobre a intolerância religiosa, um papo com quem sofreu na pele dessa praga, o Pai de Santo que dirige a Associação Espírita União da Umbanda, o Pai Matheus Francisco.





JorgeDrew&Você: Da onde você acredita ter vindo esse ataque ao seu Terreiro? 

PaiMatheusFrancisco: Foi Intolerância e pode ter vindo de pessoas adeptas a outras religiões como não é impossível de ter partido de outro terreiro de Umbanda. É um fato oculto, mas existente: há intolerância religiosa dentro da própria religião. Fala-se muito dos conflitos entre religiões diferentes umas das outras, esquecendo que existem conflitos entre igrejas pentecostais, ou seja, são da mesma religião mas um não tolera a forma com que o outro pratica. Isso tem em todas as igrejas: um líder não gostar de forma com que o outro líder pratica os ensinamentos da mesma doutrina e aí vira uma disputa. A Intolerância Religiosa é como o preconceito em geral: deve ser combatido de dentro pra fora.

JorgeDrew&Você: Você vê muito disso em Botucatu?

PaiMatheusFrancisco: Isso ficou muito claro com a quantidade de terreiros de Umbanda que foram solidários conosco: 90% de fora e 10% de dentro da cidade. Em Botucatu, tiveram pessoas católicas, kardecistas, evangélicas e apenas dois terreiros de umbanda de que nos foram solidários. A Umbanda em Botucatu tem preconceito com ela mesma. Tem dirigentes de outras casas acham que é como um time de futebol, que cada um tem que torcer apenas pelo seu. 

JorgeDrew&Você: A repercussão por parte das pessoas?

PaiMatheusFrancisco: Uma coisa que me deixou feliz foi um ocorrido no dia em que eu fui, junto a alguns membros da associação, instalar as novas grades de segurança: os vizinhos foram extremamente solidários. 
Aproveitaram até para esclarecer as muitas curiosidades que as pessoas tem quanto a Umbanda como, por exemplo, se nós acreditamos em Jesus e tal. Teve pessoas que disseram ser evangélicos mas totalmente contra a intolerância, perguntaram se precisávamos de algo, enfim, sempre tem alguém contra, mas me deixa feliz ver que muitos já estão abrindo a mente quanto á esse assunto.

JorgeDrew&Você: É uma dúvida de muita gente mesmo, o que você responde quando perguntam?

PaiMatheusFrancisco: A Umbanda é considerada uma religião cristã. Seu sincretismo é Candomblé + Igreja Católica Apostólica Romana. Se você cultua os santos São Jorge, Nossa Senhora Aparecida, São Jerônimo e Santa Bárbara dentro de um terreiro, você está praticando o cristianismo. Inclusive, o Cristo cultuado na Igreja Católica é o mesmo cultuado na Umbanda. Pode ser do modo Redentor ou Sagrado Coração, não deixa de ser o mesmo Cristo. A unica diferença é que na Umbanda não é o Cristo crucificado, mas sim o o Cristo ressuscitado.

JorgeDrew&Você: Como deu-se o seu desenvolvimento mediúnico até você se tornar Pai de Santo?




PaiMatheusFrancisco: Eu frequentava a igreja católica desde muito pequeno, levado por meus pais, fui batizado, fiz primeira comunhão, fui crismado e frequentei muita missa. E sempre a espiritualidade esteve bastante evidente na minha vida, principalmente através de visões, cheguei a diversas vezes deixar todos apavorados dentro de casa. Minha mãe me levou em muitos benzedores, dizia que eram coisas da minha imaginação, achava que era uma fase. Até que eu conheci o espiritismo kardecista, o qual me trouxe uma boa interpretação de tudo o que acontecia comigo. Conheci afundo e pessoalmente várias igrejas como a Universal, Igreja Batista, Igreja Presbiteriana entre outras, vi o que me agrada e o que não concordo quanto a religiosidade e, a partir daí, comecei a ver e sentir as entidades e guias de luz com bem mais intensidade, então pedi ajuda a minha irmã de sangue, que me levou a finalmente conhecer a Umbanda. Meu desenvolvimento mediúnico deu-se no terreiro da Mãe Diva, que é a minha mãe de santo. Foi um tempo muito bom em todos os sentidos, exceto quando começaram a rodar muitas intrigas envolvendo o meu nome dentro da casa. Isso ocorre nos terreiros onde os médiuns tem mania de se comparar um ao outro, julgarem seu comportamento dentro e fora do terreiro, seu desenvolvimento, fazer acusações e demais coisas que só o dirigente tem o poder e conhecimento para fazer. Optei por sair de lá e, após conhecer os terreiros de Botucatu, tive a certeza absoluta que não podia entregar minha cabeça a ninguém. Pois ninguém tinha a mesma seriedade e responsabilidade com a umbanda como ela tinha. Não podendo voltar pra trás e nem me entregar a alguém, decidi que ia cuidar de mim mesmo. Mas tinha tanta gente me pedindo ajuda pros meus guias e médiuns vindo ficar ao meu lado, que, quando vi, em um ano eu já estava com 15 médiuns na casa que eu dirigia. Sendo que terreiros bem mais antigos da cidade não tinham nem metade. Foi uma época de muitas provações, como uma forte dificuldade financeira em que eu não conseguia nem mais pagar meu aluguel e me fez parar com o funcionamento da casa. Porém, as pessoas não me abandonaram e disseram que continuariam ao meu lado seja onde for que eu viesse a fazer gira. Assim, ficamos 6 meses fazendo gira na mata, com assistência e tudo. Com a ajuda de filhos da casa, encontramos o local onde funcionamos até hoje ali na Curuzu e eu mudei o nome de Centro Espírita União da Umbanda para Associação Espírita União da Umbanda.

JorgeDrew&Você: Nesses momentos de dificuldades financeiras, você nunca pensou em cobrar os atendimentos mediúnicos?

PaiMatheusFrancisco: Não porque eu sempre soube que que isso é extremamente errado. Umbanda é caridade e caridade não se cobra. Não se compra a força de uma entidade, não se compra realizações, não se compra o que você virá a ter após a morte, não se compra nada no mundo espiritual, isso é papo de Igreja Universal que vende terrenos no céu e outros absurdos. Na Umbanda, se o médium levar algo material em troca do atendimento, eles estará sendo desonesto e totalmente fora do conceito fundamental da nossa religião. O médium se doa para a entidade vir ajudar quem precisa de aconselhamentos. Não há dinheiro no mundo espiritual. Num trecho do livro Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, diz "Sem a caridade não há salvação". É bíblico que nós devemos ser caridosos uns com os outros, mas muita gente tem o conceito errôneo de que doar é dar o que você quer jogar fora. Cristo ensinou que doar é repartir o pão e se a sociedade de modo geral seguisse este ensinamento, não teria tanta miséria e pobreza. Nada feito na Umbanda pra ajudar pessoas pode ser cobrado. Se for cobrado, estará perdendo a essência mais poderosa do feitiço: a caridade.



JorgeDrew&Você: Sobre os trabalhos para fazer mal á alguém e para trazer a pessoa amada.

PaiMatheusFrancisco: Vou tentar explicar de maneira simples. Se uma pessoa próxima á você tem uma inveja possessiva da sua vida, só com esse sentimento ela já tem o poder de te fazer mal. E se a sua fé estiver baixa, se você estiver desanimado e seu padrão vibratório baixo, irá gerar um campo vibratório negativo á sua volta que irá permitir que o mal lançado pela pessoa chegue á você. Então, esses "trabalhos para fazer mal á alguém" podem dar certo, caso esse alguém esteja pra baixo, triste e fraco. Isso não dura, tanto que as pessoas que trabalham com esses tipos de rituais sempre falam que eles precisam ser renovados a cada sete anos. Mas, a Lei criada por Deus que determina que toda ação tem uma reação, cumpre seu papel também e todo mal volta á quem o lançou. E as pessoas que trouxeram outras pessoas pra perto com esses tipos de trabalhos, irão perde-las e sofrer mais do que sofreriam há sete anos se tivessem aceitado que não dava pra ficar com aquela pessoa. 

JorgeDrew&Você: Sobre os sacrifícios de animais.

PaiMatheusFrancisco: Um assunto bem polêmico. É bíblico, Abraão teve que cortar uma ave. Eu não sou a favor que cortem o mamífero, mas não serei contra caso a necessidade que o leva a fazer isso seja absurdamente grave, como um doente do qual a medicina já desistiu de tentar salvar. Eu já vi uma pessoa sacrificar uma ave e derramar seu sangue em oferenda para a libertação e cura de um enfermo nessa condição e o resultado foi positivo: o enfermo foi curado sem explicação alguma. Nesses rituais, o sangue é usado para oferenda e seus restos devidamente consumidos, nunca jogados fora! Nenhum animal é sacrificado á toa na Umbanda e eu acho que ninguém deve julgar quem corta os animais, afinal, essas pessoas comem carne e ovo exaustivamente em suas refeições e geralmente nem agradecem a Deus pelo animal que morreu para servi-lo. Pessoas que julgam isso como crime, obsoleto e até de canibalismo, precisam prestar mais atenção no que fazem no seu dia a dia e se informar sobre a Umbanda.

JorgeDrew&Você: Que princípios norteiam seu terreiro? 
PaiMatheusFrancisco:  Os nossos princípios são: manter a integridade clássica da umbanda e promover sua desmistificação perante a sociedade que não ha conhece, promover a caridade e amor ao próximo que é de nascença da Umbanda! 

JorgeDrew&Você: Allan Kardec, Gasparetto e evangélicos.

PaiMatheusFrancisco: Allan Kardec foi primordial no espiritismo no mundo! Pois com ele a espiritualidade se tornou verídica e constante na vida terrena direcionando hoje todas as religiões,  direta ou indiretamente. 
Gasperetto - não me associo muito a ele pois não acho muito solidas suas bases e opinioes diversas do mesmo assunto! 
Evangélicos - uma doutrina na qual nos dias de hoje no Brasil está sendo usada por maus dirigentes para a separação social e cultural do país,  impulsionando pré conceitos e intolerância à quem não é conivente com essa religião, distorcendo o evangelho verdadeiro.

JorgeDrew&Você: Nos indique um livro.

PaiMatheusFrancisco: O Livro dos Espíritos.


JorgeDrew&Você: O que é a VIDA?

PaiMatheusFrancisco: A essência de Deus!


domingo, 25 de outubro de 2015

" Me senti desamparada!" Protagonista de 'MAMAÇO' ocorrido em Botucatu conta tudo sobre o protesto que sensibilizou a cidade!

Na semana do dia 23 de Outubro, a escola estadual EECA voltou á se ver protagonizando uma nova polêmica. A aluna Victória Carolina, de 17 anos, que não pensou duas vezes ao bradar por seus direitos quando se viu posta numa situação de injustiça e censura. 
Acontece que ela é mãe de uma garotinha de 2 anos de idade e se atrasou por ter de amamentar a cria bem na hora do fechamento do portão da escola. Ligou pra instituição de ensino explicando o imprevisto e pediu para poder entrar mais tarde. Ao invés de relevar e permitir a entrada da aluna, que tinha uma aula importante que não podia perder, a direção barrou a moça, alegando que não 
pode quebrar a regra: atrasado ninguém pode entrar. 

enfermeira e fundadora da organização Do fundo do ventre - Serviços e Consultoria Materno Infantil ficou sabendo do evento após a Victória publicar em seu facebook e propôs a ajudar. Organizaram daí, o chamado 'MAMAÇO', em frente a escola, numa forma de protesto que foi parar em muitos sites, jornais, tv e tanto sensibilizou como incomodou muita gente.  


E é sobre a repercussão deste caso, os resultados, a sensação de lutar por uma causa ao sofrer ela na pele e sobre a maternidade na adolescência, que eu fui bati um papo super sincero com essa guerreira!



Victória Carolina Xavier Pereira entrou na EECA assim que voltou para Botucatu no começo do ano, após 3 anos morando em Lençóis Paulista. 

  
JorgeDrew&Você: Como você se sentiu?
Victória Carolina: Me senti desamparada, porém não senti que houve preconceito. Eles apenas não tiveram empatia na hora de não me deixar entrar. 

JorgeDrew&Você: E quais atitudes a escola tomou após o protesto?
Victória Carolina: A diretora me chamou na escola e alegou que se eu tivesse ido lá pessoalmente ela teria deixado pois saberia quem era. Mas como falei por telefone, ela não sabia quem era.



JorgeDrew&Você: Conte sobre a repercussão do caso.
Victória Carolina:  O tempo todo teve pessoas bacanas ao meu lado me apoiando e as críticas foram mínimas. Houve uma mulher no facebook que disse que "agora todas as meninas vão engravidar pra poder chegar atrasada na escola" e um menino que passou lá na hora e gritou de longe "QUERO MAMAR TAMBÉM", minha amiga respondeu gritando "EU DOU MAS VAI TER QUE AGUENTAR TUDO, HEIN?", rs.




JorgeDrew&Você: Sobre a direção do EECA e suas atitudes em geral.
Victória Carolina: Acho as atitudes da direção ao mesmo tempo certas e ao mesmo tempo erradas. Acho que deveria ter mais acolhimento em relação as mães, porém não há muito o que a direção posso fazer, sabendo-se que é uma escola tradicional.

JorgeDrew&Você: Já havia tomado uma atitude dessas antes?
Victória Carolina: Nunca. Desde a gestação, nós mães somos obrigadas a nos calar diante de injustiças e eu acho que precisamos ter mais voz e lutar pelo que acreditamos.

JorgeDrew&Você: Como você lida com o fato de ser uma mãe tão jovem e o que aconselha ás demais mamães adolescentes?

Victória Carolina: Lido de forma muito positiva, sempre digo que a maternidade é fácil e prazerosa, o que complica são as pessoas ao redor que insistem em querer tirar o protagonismo da dupla MÃE&BEBÊ. 
Aconselho ás demais mamães adolescentes o seguinte: siga sempre apenas os seus instintos próprios, deixe os conselhos alheios de lado e lute pelo que você acredita!


JorgeDrew&Você: Que profissão você pretende seguir?
Victória Carolina: Pedagoga. Minha paixão é auxiliar as mães, bebês e crianças a pensarem por si mesmas, a pesquisar, estudar sobre o parto e desenvolvimento dos filhos.


Victória diz que sua família á apoiou e apoia muito nesta causa. Então saiba, Vic, que o JorgeDrew&Você também te apoia e  muito agradece  pela entrevista! 

Imagens capturadas da página oficial do grupo Do Fundo do Ventre!

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

"É uma luta antiga da juventude do PSDB!", André Rocha nos conta sobre o novo projeto PAE e muito mais!


Desde começo de Setembro de 2015, os jovens bacatuenses que já são e os que se preparam para levar vida de universitários fora dos campos de Botucatu, como eu, estão mais animados e satisfeitos do que nunca!

Acontece que, com a aprovação e liberação do PAE - Programa de Auxilio ao Estudante, quem viaja para outras cidades para cursar uma faculdade irá receber um auxilio da prefeitura para custear as despesas do transporte! E já contemplou 235 estudantes com renda familiar de até três salários mínimos, fixando um percentual de concessão de auxílio de 35% a 65% do custo médio por destino dos Estudantes! 
Não é realmente uma ótima iniciativa da nossa prefeitura? 

Para mais esclarecimentos e importantes informações, segue abaixo a entrevista que fiz com o Presidente da Juventude do PSDB de BotucatuAndré Rochafigura de suma importância nessa conquista:

JorgeDrew&Você: Como nasceu o PAE?

André Rocha: É uma luta bem antiga da juventude. Começou quando o Prefeito João Cury ainda era candidato a prefeito em 2012! Numa de suas conversas com grupos de jovens da cidade, ele questionou quais seriam suas maiores necessidades naquele momento e, dentre várias, foram citadas uma Praça para Juventude (Praça digital), um lugar para receber mais grupos de teatro e afins (Casa da Juventude), e o PAE! Pois muitos universitários não tinham condições de estar pagando o Ônibus e concluíram que, o que poderia diferenciar entre conseguir fazer uma faculdade ou não, seria a ajuda de custo da prefeitura! Logo, esse projeto entrou para o seu plano de governo como prioridade! Porém, mesmo com o João eleito, acabou ficando parado, sem ninguém tomar frente por um bom tempo. Assim que entrei na Prefeitura e tomei conhecimento, o chamei á pressas, mais o Sr. Paulo Malagutte, para juntos fazê-lo acontecer. Agora ele já é realidade!

JorgeDrew&Você: Quais os requisitos básicos para participar?

André Rocha: A pessoa deve estar matriculada em um curso superior fora de Botucatu. Esse deve ser a primeira faculdade que ele cursa e sua renda familiar tem que ser de até três salários mínimos. Todos que se enquadravam nessas condições e se inscreveram foram contemplados.

JorgeDrew&Você: Novas inscrições?

André Rocha: Abrem-se a partir do começo do ano. Lembrando que todos os participantes precisaram renovar a cada seis meses sua inscrição, pois pode haver desistências ou modificação das condições financeiras de cada um, etc.

Esclarecidas as curiosidades sobre o PAE, eu aproveitei o momento e bati um papo muito interessante e esclarecedor sobre a Política&Botucatu, onde ele dá suas opiniões e até nos revela coisas inéditas que você confere aqui:

JorgeDrew&Você: Como anda atualmente a juventude do PSDB?

André Rocha: O órgão mais ativo do Partido, nós nos reunimos todo mês e discutimos sobre as necessidades da cidade, vemos o que podemos fazer e levamos ao presidente do Partido, o João Cury. Temos uma presença direta dentro da atividade partidária.

JorgeDrew&Você: Novos projetos para a juventude?

André Rocha: Estamos lançando ainda esse ano a Caravana da Juventude! Aonde vamos até os bairros levando ações sociais, como psicólogos, apresentações artísticas, etc. Ter o Partido bem mais próximo da população. Estamos verificando as ultimas questões jurídicas e vamos pra rua! A juventude discutindo política nas ruas! Ouvindo a população, acolhendo quem quiser se juntar, mudando a cidade! Esse é o nosso grande projeto!


JorgeDrew&Você:O que geralmente leva o jovem a se interessar pela política e a desacreditar da mesma?


André Rocha:Hoje em dia todos estão desacreditados com a política, independentemente da faixa etária, pelo que vemos todos os dias nos noticiários e tal. Temos grandes exemplos de pessoas muito boas de caráter na política, porém, que muitas vezes são ofuscadas pelas também muitas pessoas ruins que existem! Acabam levando a população a pensar que só há esse tipo de gente nesse meio. E a juventude quer sempre tudo imediatamente e de forma muito eficiente, quando na realidade nem sempre é tudo assim. E mesmo porque a maioria dos políticos vem de outros tempos e não conhecem o jovem. Por isso que sempre digo: ninguém fala melhor pra juventude sobre o que ela quer, do que a própria! Falta diálogo dos políticos para com os eleitores mais novos, muitos deles pensam que ficando em seus gabinetes bolando projetos que talvez possam vir contribuir irá ajudar. Juventude gosta e precisa ser instigada! Independente de partido, a comunicação entre políticos tradicionais com os jovens é péssima. Isso é algo que precisa ser melhorado. O jovem sempre foi muito subestimado, sendo que sua presença é fundamental! Suas opiniões, questões, suas discussões são de uma valia que muitos esquecem ter. É como uma pista de skate: quem construiu aquilo foi o operário, mas o skatista pode vir a conhecer daquilo muito mais que ele.

JorgeDrew&Você: Quais as vantagens de se estar na política?

André Rocha: Nunca é pessoal. Você nunca pode estar num partido, numa administração pensando só em você, pois política é ajudar os outros! Essa é a lei e a grande vantagem: colaborar com a população de sua cidade! O benefício é
proporcionar alegria e contentamento com aquela pessoa que chegou cheia de problemas, precisando de ajuda e pôde encontrar o que precisava! E o retorno que a população dá é o melhor possível!

JorgeDrew&Você: Como alguém pode participar da juventude do PSDB?

André Rocha: Basta querer! Quem quer conversar sobre política, sugerir ou criticar, a juventude é o caminho! Quem me indica as pessoas sempre é o João Cury, que recebe bastantes mensagens da população na sua página oficial de facebook, da qual muitos não acreditam, mas é ele sim que gerencia. Basta falar comigo ou com o João, o PSDB é uma porta aberta para quem quiser chegar junto!

JorgeDrew&Você:O partido é conservador?

André Rocha: O partido tem seus conservadores e seus progressistas! É o encontro de várias linhas de pensamentos e várias posições. Nossos líderes sempre lutaram por causas progressistas, como por exemplo, o Fernando Henrique que defende a legalização das drogas, da maconha como uso pessoal! Nossa visão é sempre de uma esquerda vigorosa e forte que ajuda quem precisar seja lá for, sem se prender á conceitos ultrapassados e respeitando a democracia. Essa é nossa ideologia.

JorgeDrew&Você: Como você chegou na política?

André Rocha: Desde pequeno sempre gostei de política. Quando o governador Mário Covas faleceu, eu tinha uns nove anos de idade e fiquei curioso pra saber por que de tanta comoção com sua morte, quem era aquele cara e tal. 
Meu pai então me explicou tudo certinho sobre ele e a partir daí comecei a acompanhar tudo sobre política, o partido que mais me identificava que sempre foi o PSDB, e seus grandes nomes como Geraldo Alckimim e José Serra. Na campanha de 2012, eu conheci uma pessoa chamada Isaías, que hoje é vereador na cidade, que me convidou a participar da Juventude do PSDB. Eu, feliz, aceitei e vim direto. Dentre as muitas amizades que fiz, fiquei muito próximo do João Cury, principalmente quando trabalhamos na campanha do Aécio juntos. Política é um caminho que sigo por gosto e aptidão.

JorgeDrew&Você: Como anda sua cidade e seu país?

André Rocha: Como assumido apaixonado por Botucatu, sou meio suspeito pra falar, rs, mas acho o povo daqui bastante trabalhador, sonhador, feliz. Uma cidade muito politizada e rica, de perfil elevado quanto a educação e a saúde, que se desenvolve bem rápido e é uma exceção á regra brasileira. Nós temos um diferencial grande em questões de equipamentos públicos, em relação á outras cidades. Ano que vem estaremos inaugurando: o LÚCIO MONTORO, um centro de readaptação e fisioterapia para deficientes, o AME - Ambulatório Médico de Especialidades, onde terão mais de 40 especialidades e as pessoas serão atendidas com hora marcada e uma UPA - Unidade de Pronto Atendimento no Jardim Brasil. Fora a UNESP, que dispensa comentários. O Brasil tem um povo que trabalhar para cumprir suas expectativas mas encontra o contrário em sua administração.

JorgeDrew&Você: O Futuro de Botucatu?

André Rocha: A gente vive num tempo bem delicado, ano que vem já são as eleições municipais e o prefeito atual não pode mais ser candidato. Isso é algo que me deixa preocupado. Tivemos muitas conquistas nos últimos anos, mas o futuro é receoso. O próximo prefeito tem que dar continuidade aos projetos que estão em andamento, é um modelo de gestão dá certo. Podemos avançar muito, depende da decisão da maioria do povo. Mas esperemos sempre com positivismo.

JorgeDrew&Você: Quis os candidatos ao cargo de futuro prefeito de Botucatu?

André Rocha: O PSDB ainda não definiu nomes, mas tem três pessoas que são fortes: o Vereador Isaías, o Curumim, que é Presidente da Câmara e o Pardini, que é Superentendente da SABESP!
O Candidato oficial do PSDB deve sair entre esses três nomes.

domingo, 27 de setembro de 2015

RETRATAÇÃO PÚBLICA

Sido avisado que, por causa da matéria postada neste blog em 2013 onde fiz uma entrevista com Bruno Moreno, a diretora da referida escola sentiu-se obviamente ofendida pelas declarações do entrevistado, o JorgeDrew&Você vem publicamente pedir desculpas pelo transtorno e prestar as devidas explicações.


Já aconteceu algo parecido neste blog, com o caso de um docente da mesma escola, em Esclarecimentos sobre a polêmica entrevista com o Biólogo, com a unica diferença de que dessa vez a pessoa ofendida foi alguém citada pelo entrevistado. Portanto, exatamente como fiz da outra vez, venho lembrar que o JorgeDrew&Você existe com o intuito de compartilhar com o mundo as diversas e diferentes visões da vida que o entrevistado tenha aceito compartilhar por meio deste veículo de comunicação. E aqui SÓ é postado o que sai da boca de quem aceitou conceder entrevista e permitiu de ser exposto.

Pautado pela imparcialidade em sua posição
e pela transparência nas publicações de entrevistas e diálogos, o blog nunca professou a mesma opinião que o sujeito da entrevista. Não tiramos o direito da diretora de não concordar com a opinião exposta, mas, como vivemos numa democracia, naturalmente imaginava que opiniões divergentes seriam aceitas para reflexão e informação. Afinal, a verdade se prova com atitude e não calando á força ou falando sobre alguém. A entrevista polêmica está retirada do blog como um pedido de desculpas para a diretora e um modo de não gerar mágoas ou conflitos, que é a ultima coisa que queremos! 



Este foi o esclarecimento do porque a entrevista foi retirada tão repentinamente do ar e também um protesto contra a falta de senso DEMOCRÁTICO e de LIBERDADE DE IMPRENSA existentes neste país. Há muita dificuldade conceitual, especialmente no Judiciário, para entender o papel dos grupos de mídia e de conceitos como liberdade de imprensa, liberdade de opinião e direito à informação.
Tratam como se fossem conceitos similares.
Direito à informação e liberdade de expressão são direitos dos cidadãos, cláusulas pétreas da Constituição.
Liberdade de imprensa é um direito acessório das empresas jornalísticas. Por acessório significa que só se justifica se utilizado para o cumprimento correto da importantíssima missão constitucional que lhe foi conferida.
No Brasil, no entanto, o conceito de liberdade de imprensa tornou-se extraordinariamente elástico, fugindo completamente dos princípios que o originaram. E há enorme resistência do Judiciário em discutir o tema. É tabu.
Os grupos de mídia trabalham com jornalismo, entretenimento e marketing. E tem interesses comerciais próprios de uma empresa privada.
Portanto, é absurdo que queiram calar a voz de um jornal, revista, emissora ou até blog de entretenimento como o JrgeDrew&Você, por opiniões pessoais controversas! E o nosso blog JAMAIS irá deixar de navegar pelo imenso oceano do social atrás de conversas, por conta desses "obstáculos no caminho". A nossa vida CONTINUA!
Tanto continua que neste dia 01/10/2015 estará no ar uma entrevista incrível com o Presidente da Juventude do PSDB, assistente de gabinete do Prefeito João Cury e estudante de advocacia do Instituto Toledo de Ensino - ITE, André Rocha
Com firmeza e sinceridade, ele vai contar tudo e mais um pouco sobre o novo projeto da prefeitura para os universitários de Botucatu, o PAE, sobre as condições atuais da cidade, projetos inéditos do partido, vida&carreira e até sobre os futuros candidatos á prefeito de Botucatu! Vai perder? 
Eu sei que não, tá imperdível! Portanto, não se esqueça: Dia 01/10 você tem um encontro marcado com as verdades e  confissões de André Rocha! 
Aqui no JorgeDrew&Você, o blog que tem meu nome mas, cada vez mais, a SUA CARA!

domingo, 13 de setembro de 2015

"Violência Escolar, de quem é a culpa?" Bate papo com a jornalista Karina Sant'ana!

Karina Sant'ana, de 33 anos, acaba de completar o último dos 3 anos e meio da Faculdade de Jornalismo da USC e nesse atual semestre está escrevendo de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) um livro reportagem sobre violência escolar. O título é :

"Violência Escolar, de quem é a culpa?".


Pesquisando sobre o assunto, ela chegou neste blog e leu as matérias onde eu conto vivências minhas nessa dolorosa realidade bruta das instituições de ensino.
Interessada, ela me convidou a dar uma entrevista para auxiliar o seu trabalho. Eu, claro, aceitei mas pedi uma entrevista também, afinal, a vida é assim: mão que lava a outra!



E num papo bem gostoso, ela respondeu minhas curiosidades sobre a faculdade de jornalismo e sobre esse seu projeto interessantíssimo:

JorgeDrew&Você: Como surgiu essa ideia de falar sobre tal assunto em seu TCC?
Karina Sant'ana: Eu passei por bullyng em todo tempo que estive na escola. Eu via que era diferente do resto da turma, a começar pelo fato de que não via outro motivo de estar lá se não para estudar! Eu tinha muito prazer em ouvir a professora falar e todos os dias aprender algo novo, adquirir conhecimento e tal. Comecei á questionar o porque do resto dos alunos não pensar e sentir o mesmo, já que escola existe pra isso, e uma amiga explicou que na visão deles a escola era apenas mais um ponto de encontro e zoeira. E eu vi coisas dentro das instituições de ensino, que são de assustar! Eu fui ameaçada de apanhar por coisas banais, recebi apelidos como "ET" e outros tenebrosos, coisas que me faziam questionar como e por que a escola veio a se transformar nisso. Saí da escola sem essa resposta e estou á procura até hoje.


JorgeDrew&Você: Conte mais sobre o Livro-reportagem.
Karina Sant'ana: Até agora eu só pesquisei sobre o início da escola pública em Botucatu e o perfil em geral desses primeiros alunos. Meu foco é a primeira escola pública e estadual da cidade, o EECA, que até hoje é bem influente. To entrevistando alunos que passaram por ali desde 1950 até os anos 2000. 


JorgeDrew&Você: Como as pessoas geralmente respondem quando questionadas sobre esse assunto?
Karina Sant'ana: Elas não se sentem muito á vontade não, viu. Geralmente se referem aos atos que dão margem ao bullyng e á violência como "apenas brincadeiras", "coisa normal", "nada demais". Mas como eu fui vítima dessas "brincadeiras", eu sei que não é assim. É aquele velho ditado: quem bate esquece, quem apanha jamais. 

JorgeDrew&Você: Como você chegou á faculdade de Jornalismo?
Karina Sant'ana: Minha vontade de fazer jornalismo começou aos 15 anos e a partir daí, foram-se 15 anos tentando até finalmente eu conseguir! Eu era apaixonada pelos escritores jornalistas, como Machado de Assis, e pela ideia de poder conhecer varias profissões diferentes estando numa só, entrevistar pessoas dos mais variados tipos, segmentos e culturas. Estabeleci esse objetivo de me tornar jornalista e depois 3 anos fazendo cursinho, fiz Informática para Gestão e Negócios na Fatec aqui em Botucatu mesmo, já que, na região, só tem faculdade desse curso em Bauru e meus pais não tinham condições de bancar minha ida e volta. Após 3 anos, consegui bolsa integral pelo Pró-Uni e depois de ficar 1 ano estudando sozinha, passei na USC! 

JorgeDrew&Você: Como é a faculdade de Jornalismo?
Karina Sant'ana:  Sinceramente, você tem que AMAR DE VERDADE essa profissão, pois é um meio bem competitivo. Uma competição que começa desde o primeiro dia de faculdade e vai até o ultimo dia que você for exercer essa profissão. E isso em qualquer área do universo da Comunicação Social. Você pode se dar bem ou não com sua turma de alunos, varia de pessoa pra pessoa, mas entre os profissionais você vai encontrar pessoas bem mais receptivas. Eles te acolhem mais. Agora, a Faculdade como instituição de ensino é bem rígida, cobra bastante a questão prática de ensino, sua iniciativa de fazer as coisas, te manda correr mesmo! Pra você se acostumar logo com esse ritmo acelerado e louco de mercado. Você tem que se preparar.

Texto retirado do site Brasil Escola - Meu Artigo:
A violência que as crianças e os adolescentes exercem , é antes de tudo, a que seu meio exerce sobre eles COLOMBIER et al.(1989). A criança reflete na escola as frustrações do seu dia-a- dia.
É neste contexto que destacamos os tipos de violência praticados dentro da escola .
  • Violência contra o patrimônio - é a violência praticada contra a parte física da escola. " É contra a própria construção que se voltam os pré-adolescentes e os adolescentes , obrigados que são a passar neste local oito ou nove horas por dia." COLOMBIER et al.(1989)
  • Violência doméstica - é a violência praticada por familiares ou pessoas ligadas diretamente ao convívio diário do adolescente.
  • Violência simbólica - É a violência que a escola exerce sobre o aluno quando o anula da capacidade de pensar e o torna um ser capaz somente de reproduzir. " A violência simbólica é a mais difícil de ser percebida ... porque é exercida pela sociedade quando esta não é capaz de encaminhar seus jovens ao mercado de trabalho, quando não lhes oferece oportunidades para o desenvolvimento da criatividade e de atividades de lazer; quando as escolas impõem conteúdos destituídos de interesse e de significado para a vida dos alunos; ou quando os professores se recusam a proporcionar explicações suficientes , abandonando os estudantes à sua própria sorte , desvalorizando-os com palavras e atitudes de desmerecimento". (ABRAMOVAY ; RUA , 2002, p.335) a violência simbólica também pode ser contra o professor quando este é agredido em seu trabalho pela indiferença e desinteresse do aluno. ABRAMOVAY ; RUA ( 2002)
  • Violência física - "Brigar , bater, matar, suicidar, estuprar, roubar, assaltar, tiroteio, espancar, pancadaria, neguinho sangrando, Ter guerra com alguém, andar armado e, também participar das atividades das guangues " ABRAMOVAY et al. (1999)